1 - O que é a economia?*
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo*
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha*
4 - Globalização e mercantilização
5 - Estado e hierarquia
6 - Ideias para uma saída “disto”
4 - Globalização e
mercantilização
A globalização
neoliberal é focada na liberalização das trocas de bens, capitais e pessoas,
embora no caso das últimas, com muitas restrições e reticências (sobretudo, se
forem pobres, refugiados ou com pele mais escura). O Homem é o capital mais
precioso mas, para os capitalistas, sendo também o mais perigoso, tratam de
proceder ao seu controlo. A globalização é muito mais do que essa visão
estreita partilhada por neoliberais e por keynesianos , todos tomados
pelo economicismo.
A globalização inclui
as trocas de informação, de meios culturais, de ideias e afetos muito para além
daquilo que se insere no “mercado”. A banalização e a dimensão do volume dessas
trocas não mercantis, dos encontros pessoais entre pessoas com distintos locais
de nascimento ou cores de passaporte, culturas, línguas e credos diferentes,
tende a fundir a espécie humana, a criar novos facies, produtos de cruzamentos entre pessoas de várias origens
ancestrais, recentes ou longínquas[1].
Voltando atrás, à
estreiteza economicista neoliberal/keynesiana,
do ponto de vista político ela é partilhada por todos os naipes de
conservadores, pelos grupos políticos liberais e sociais-democratas e, perante
as dificuldades insuperáveis que o economicismo neoliberal impõe, surgem as
derivas nacionalistas, de retorno ao passado, dispostos a ocupar o lugar dos
velhos ludistas ou em busca do Graal redentor. Como fervorosos defensores do
capitalismo assumem como natural o primado do economicismo que precisará apenas
de regulação; leia-se, mais Estado. Em todos essas versões, o mundo é uma
mercadoria.
O mal não está na
globalização mas no capitalismo que a vem dominando e utilizando o economicismo
como discurso para que aqueles surjam como uma mesma coisa. O mal está nos
inseparáveis atrelados do capitalismo, as desigualdades, a fome, as doenças, a
inanição, o desemprego massivo, a pobreza, a guerra, as deslocações forçadas de
milhões de pessoas, o despotismo, os desastres ambientais, tendo como
beneficiários as multinacionais, o sistema financeiro, a economia do crime e as
classes políticas, como dedicados funcionários daqueles. Em suma, o problema é
o capitalismo e não estritamente a globalização, sobretudo nas suas enormes
potencialidades não mercantis.
A mercantilização da
vida associada ao pensamento único que escorre e tresanda dos media, associada à globalização
capitalista manipula as pessoas de uma forma inaudita – através de uma total
ausência de espírito crítico, pelo fomento de um resignado encolher de ombros
perante as desgraças, simbolizado pelo célebre TINA – there is no alternative; as desgraças que diariamente são
apresentadas pelos media,
acriticamente, descontextualizadas, banalizadas. Dentro desse tal TINA está a
consideração da inevitabilidade cósmica do capitalismo e da aceitação da
chamada democracia representativa como forma virtuosa, acabada e perfeita de
tomada coletiva de decisões.
Todas as dificuldades
sentidas pela esmagadora maioria dos humanos são apontadas como superáveis a
curto prazo com um aumento do PIB, com maior liberalização dos mercados, mais
concorrência e competitividade, cabendo a cada um trabalhar o que lhe é exigido
(quando é e, se alguma vez for), sacrificando-se, esgotando-se fisicamente mas,
compensando-se animicamente com o consumo de inutilidades e entretenimento
imbecilizante, tudo pago a prestações, durante toda a vida. Quem não se
conseguir integrar, minimamente, nessa narrativa é porque é um pária, sem espírito
empreendedor, que prefere as alegrias típicas de beneficiário de um qualquer
RSI.
O sistema releva os
vencedores, são eles que aparecem na tv, quantas vezes disfarçados de tal, na
sua própria precariedade e, esconde nos subúrbios, nos bairros pobres onde não
há atrativos nem lojas para os turistas, os sobreviventes que se pretendem
dóceis expiadores da culpa de serem desprovidos de… empreendedorismo. São os
suburbanos na geografia e na vida, os periféricos da globalização e do
capitalismo. E eles são muitos, são a quase totalidade dos africanos, dos
asiáticos, dos latino-americanos, são os norte-americanos pobres e, cada vez
mais, um maior número de europeus, a Sul, a Leste mas também em vastas áreas do
opulento Centro.
Há, contudo, outras vítimas do capitalismo que diminuem em número – os ursos
polares, ameaçados pelo degelo ou os elefantes africanos abatidos para
abastecimento do “mercado” (sempre ele) do marfim.
Todos os sistemas
políticos e económicos praticam um misto de alienação/repressão para conter
manso e satisfeito o rebanho às ordens das oligarquias políticas e dos
magnatas. Se essa alienação é incorporada na cabeça do próprio despojado, essa
é a repressão perfeita; para os que, por qualquer motivo exteriorizarem
coletivamente, em protesto, a sua dor, a sua angústia, a sua frustração, logo
lhes sairá pela frente uma matilha de cães ferozes que mais parecem samurais,
por vezes assessorados por canídeos.
Nas velhas sociedades
onde havia algum resquício de democracia e solidariedade, definiam-se direitos
sociais e universais, aqueles a que qualquer ser humano tinha direito pelo
facto de ter nascido. E nesse contexto, as sociedades dedicavam unilateralmente
uma parcela dos seus recursos para que existisse uma base mínima de vida digna
garantida a todos, mesmo que com grandes lacunas.
O neoliberalismo veio
acabar com essa lógica inventando um discurso contratualista em que qualquer
direito tem uma contrapartida em obrigação. Ao absorver esta lógica, sendo dele
precursor um conhecido criminoso de guerra chamado Tony Blair, os antigos
partidos socialistas e sociais-democratas juntaram-se à direita conservadora e
liberal, mais dedicada à visão da compaixão, da piedade, protagonizada por
almas sensíveis às desventuras dos pobres, desde que estes se mostrassem
humildes, agradecidos e servis, de mão estendida para agradecer aos
benfeitores.
A redução dos
beneficiários de RSI em tempos de crise aguda, a existência de centenas de milhares
de desempregados sem subsídio, o entretenimento promovido pelo IEFP com cursos
de formação que não conduzirão a emprego, o trabalho obrigatório a limpar
bermas de estradas como contrapartida de subsídio, a entrega da ação social a
empresas e instituições religiosas, previamente financiadas pelo Estado, entre
outras situações (a figura das parcerias público-privadas é fértil em
exemplos), revelam a total conversão das sociedades de direitos universais, de
cidadania, de solidariedade (mesmo que com lacunas), em sociedades
contratualistas, de deveres como paga de direitos, mesmo quando aqueles não têm
qualquer possibilidade de ser cumpridos. Nestes últimos casos resta, como
alternativa, o direito ao anátema e ao esmagamento e faz parte da lógica da
“democracia de mercado” como chamamos aos regimes políticos atuais.
5 - Estado e
hierarquia
Na ordem capitalista
há uma constante; a hierarquia e o chefe. Numa empresa, a visibilidade e o
poder recai sobre o presidente ou o CEO que se senta no topo de uma hierarquia
mais ou menos extensa. Na classe política, é o presidente do partido, o chefe
de estado, o primeiro- ministro, o ministro na sua área específica; e, daí para
baixo, a regra mantém-se até chegar aos elementos mais humildes, sem ninguém
mais abaixo na hierarquia. Na tropa a hierarquia observa-se na simbologia
exposta nos ombros e, se os símbolos forem iguais, para dois indivíduos, conta
o tempo na categoria e a idade, para que não haja dúvidas sobre quem manda em
momento de ataque inimigo. Nas cadeias, há hierarquia formal entre os guardas
prisionais estabelecendo os presos uma hierarquia própria, aceite mais ou menos
pacificamente.
Em todos esses
contextos é reconhecido o instituto da autoridade, como forma de distinguir
grupos de pessoas, com um topo de cadeia hierárquica, esta devidamente
enquadrada, por regulamentos que servem como manuais de integração, onde se
insere o irrevogável dever de obediência a quem está por cima e a impor a
obediência a quem está abaixo; a incorporar a obediência bem no fundo da
cultura de todos os incluídos na estrutura hierárquica: a fazer esquecer o
conceito de desobediência. Nessas hierarquias observa-se a lei da selva. Caçada
uma zebra, os leões do grupo banqueteiam-se enquanto as hienas esperam o seu
quinhão, seguindo-se no repasto de partes cada vez menos nobres da zebra, os
abutres, os ratos, as formigas.
No topo da sociedade
capitalista está o Estado, o hierarca global que, a nível nacional, serializa e
unifica as muitas hierarquias, internas e externas, económicas e políticas.
Esse grande hierarca, no entanto, é permeável aos interesses do sistema
financeiro e das multinacionais que funcionam como instrutores da classe
política, tendo estes a seu cargo a utilização do aparelho do Estado como
instrumento de salvaguarda daqueles interesses, sob uma capa de neutralidade;
uma capa demasiado esfarrapada para ocultar a hierarquia dos negócios corruptos
e a ínvia aplicação do produto da punção fiscal, também estratificada, para
atrair os investidores, por exemplo.
Desde que existam
hierarquias, está subjacente, em permanência, a questão do poder. Entre os
subjugados é muito comum a ideia de alterar a situação tomando conta do Estado;
isto é, há quem não conteste o papel federador das hierarquias do capital por
parte do Estado, apenas o facto de não ser o contestatário a sentar-se na torre
de controlo do grande hierarca. Por muito de esquerda que alguns se afirmem,
apresentando-se, amiúde, com uma postura moralista de mais sérios do que toda a
gente, apenas assumem ou desejam ardentemente, um papel de utilizadores do
poder de Estado em seu proveito; isto é, não alterando, na substância, coisa
alguma, como se observou após a Revolução de Outubro ou mais recentemente com o
Syriza, na Grécia.
Como a complexidade
das sociedades, do processo produtivo global, do controlo social, têm
aumentado, a par com as dificuldades da acumulação capitalista, os Estados vêm
alargando o seu papel e influência, num regime de concubinato com o sistema
financeiro, as multinacionais e as grandes empresas nacionais. Nesse plano, o
Estado tem um papel acrescido como federador de hierarquias, conflituantes ou
concorrentes, crescendo sempre a burocracia estatal, a punção fiscal, o geral
exercício da violência, que precisa sempre de ser compaginada com as ambições
da parcela da classe política detentora do poder, no momento, no capítulo do
acesso ao pote e na distribuição de prebendas. Isso acontece, é uma pesada
caraterística estrutural do capitalismo, por muito que os mais assanhados
neoliberais e os empresários dependentes dos favores do Estado clamem por
“menos Estado, melhor Estado”.
Como se disse atrás,
uma mudança de caras no controlo do Estado provoca, se provocar, mudanças
cosméticas, numa hipótese mais benévola. O que acontece, as mais das vezes é
que o reforço do seu papel de controlo se materializa em medidas antissociais
mais duras, austeridades, regras laborais penalizadoras, restrições
securitárias e um q.b. de repressão que, no seu conjunto, se aproximarão de um
caráter fascizante, como se vem observando na França de Hollande, acossado pela
LePen.
A História demonstra
que isso acontece com forças políticas, ditas conservadoras, liberais ou de
“esquerda”, uma classificação que enquadra as forças políticas, mais ou menos
tolerantes para com o capitalismo e que, por isso, não se colocam contra ele.
Assim sendo, a subversão das hierarquias e a implantação da democracia nas
sociedades jamais poderá ocorrer por mudanças de turno na gestão do Estado mas,
pela eliminação daquele e do seu intrínseco poder de controlo social, ao
serviço de minorias.
O caso das
nacionalizações é paradigmático. No seguimento da crise dos subprimes, registaram-se pela Europa
várias nacionalizações
de bancos em
dificuldades, com a injeção de capitais públicos, com casos de retorno à gestão
privada; todos, tendo como executantes forças políticas dos grupos PPE/S&D
ou equiparados, no caso inglês. De acordo com as posições típicas da
“esquerda”, o alargamento da esfera estatal é virtuoso, devendo os bancos ser
nacionalizados, ainda que em Portugal, a desde sempre pública CGD, seja um
exemplo de má gestão, corrupção, de desbaratamento de capitais a favor de
grupos de empresários, sem qualquer benefício específico para quantos
utilizaram esse banco nas últimas dezenas de anos; ou para todos os que agora
vão ser chamados a pagar, através dos impostos pagos ou dos benefícios
retirados, a recapitalização do banco. Sem que se verifiquem alterações
substanciais no funcionamento dos “mercados financeiros”, mesmo que venha a
desabar o colosso Deutsche
Bank ao qual, em junho último, o FMI deu
o título de "maior risco para a estabilidade mundial" … passados oito
anos de 2008.
Esta atração pelo
poder de estado, para além das elites tradicionais que, na História, se achavam
com o direito natural de gerir os negócios públicos (confundidos muitas vezes
com particulares) é também comum às velhas sociais-democracias, como depois ao
estalinismo e ao trotskismo, de onde trespassou para as atuais “esquerdas”,
envergonhadas seguidoras do autoritarismo. Uns, pretendem rever-se nas teses de
F. Lassalle, num aparelho de estado neutro e distanciado dos interesses
económicos e sociais o que equivale a acreditar no pai natal, com renas e
brinquedos a entrar pela chaminé. Outros, mantêm-se fiéis ao economicismo leninista
para quem o taylorismo aplicado pelos gestores indicados pelo Partido, com a
mudança da propriedade, de privada a pública, seria uma fase transitória que
traria o socialismo, também este, uma etapa transitória para o comunismo; na
realidade, esse economicismo diluído em brutal e extensiva repressão mais não
trouxe que um capitalismo de estado que acabou, não com o capitalismo mas, com
ele próprio a cair de podre.
6 - Ideias para
uma saída “disto”
A questão não será
uma tradicional conquista de Palácios de Inverno mas, começar pela
concretização de uma rede de coletivos e comunidades locais, articulados
regionalmente, com poderes decisórios sobre as necessidades coletivas, na base
de assembleias em que todos têm o direito
de decidir, com uma
facilitada utilização das funcionalidades de comunicação, hoje existentes. A
execução das decisões tomadas terá de ser monitorada pela coletividade e a
necessidade de representação individualizada, se necessária, terá de ser
casuística, limitada no tempo, não repetível e a todo o momento retirada, se
for essa a manifestação da coletividade; tudo isto, sem prejuízo de existirem
pessoas com tarefas de execução profissional, em permanência, sem poderes sobre
a comunidade, como acontece hoje com aquele tipo de funcionário inchado no seu
poder de decifrador dos indecifráveis meandros de leis, regulamentos e
despachos.
Como proceder para
essa concretização? Tendo em conta o caráter tentacular dos Estados de hoje; a
diversidade de formas e áreas em que se apresentam no terreno; e o receio da
multidão face ao poder, seria pretensioso proceder a um manual de instruções.
Mas pode desenhar-se uma metodologia de levantamento de dificuldades ao
funcionamento de um regime político antidemocrático e cleptocrático, apresentar
o seu desmoronamento como claro objetivo, desde o primeiro momento, através de
um projeto de medidas de fácil consenso, sempre em aberto, com a construção de
estruturas organizativas alternativas, combatendo a propaganda emitida como
alternativa de distração por elementos da classe política fora da área do
governo, para que estes se não tornem em novos ocupantes de um mesmo Estado,
prolongando o capitalismo e a opressão.
Alguns aspetos
poderão constar na construção de redes paralelas com a de produção de bens e
serviços, com regimes de trocas ou sem passar pelo “mercado”, sem contar para o
PIB, com a desejável não incidência de impostos e um desenvolvimento intensivo
e extensivo da economia informal que tanto irrita as classes políticas,
mormente os ministros das finanças. Essa economia paralela será objeto, desde
que atinja uma dada dimensão, da repressão policial e dos fiscais do Estado
mas, provavelmente, isso só ocorrerá quando o sistema alternativo estiver
suficientemente desenvolvido para organizar grupos de oposição e distração
daqueles elementos repressivos.
Essa rede de economia
informal e de troca, terá de ser entrelaçada com uma rede de grupos de
discussão e decisão democrática, nos termos acima referidos, que proceda a um
caminho gradativo que passa da indignação ao protesto, deste à organização de
iniciativas e à mobilização de atuações descentralizadas, inesperadas para o
poder, sob a forma de raids que
dificultem o funcionamento da logística do mercado, a que se seguirá a
desobediência civil. Neste ponto haverá certamente elementos afetos à classe
política que irão associar-se ao movimento, uns por genuinamente entusiasmados
com as mudanças, outros como míseros infiltrados, perante os quais se aplica a
conveniente vigilância. Quando o caos estiver instalado seguir-se-á a revolta,
a ocupação de todos os locais de poder, mormente do poder militar e policial,
certamente com o apoio de muitos dos seus membros. Essencial é de imediato a
detenção de corruptos e responsáveis de ações repressivas, erigindo-se desde a
primeira hora tribunais para os seus julgamentos.
Um aspeto essencial é
procurar que essa movimentação se não restrinja a uma área reduzida de
território e população uma vez que, em caso contrário, fica facilitada a
concentração dos meios repressivos do poder e as suas ações de propaganda, de
desvalorização ou calúnia dos descontentes. Assim, o movimento terá de ser
estendido para além dos níveis estritamente nacionais, com toda a coordenação
possível, quer no funcionamento das trocas de bens e serviços, quer na
programação das ações de manifestação ou desobediência. No caso português é
vital uma ligação íntima com os povos do actual estado espanhol, no seio de uma
movimentação dos povos europeus, contra as respetivas classes políticas, os
pedantes e corruptos burocratas ditos europeus, com o óbvio afastamento de
taras nacionalistas no bojo das quais tudo poderá, não só voltar ao ponto de partida,
como degenerar em regimes fascistas.
‘* Estes pontos estão incorporados na primeira
parte deste tema, que pode ser consultados em: http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/10/economia-capitalismo-e-revolta-1.html
[1] Por exemplo, nos
EUA, dentro da continuada tradição racista, é necessário que cada pessoa se
classifique em termos raciais o que levanta problemas taxonómicos delicados;
como classificar no cardápio das raças, uma pessoa de cabelo encrespado e prega
mongólica? Os descendentes do naufragado marinheiro francês que se deixou ficar
na ilha do Fogo, em Cabo Verde, séculos atrás e que apresentam uma paleta
variada de cor de olhos, cabelos crespos, pretos ou louros e tons vários de
pele, terão raça? Naturalmente, é estúpido diferenciar os homo sapiens em função de aspetos visuais completamente acessórios,
resultado de adaptações climáticas dos seus antepassados; como é estúpido
distingui-las em função da chamada nacionalidade que lhes foi imputada pelos
burocratas, à nascença.
Todo este relambório, onde predomina o coletivismo tem os dias contados, amigo. Coreias do Norte há só uma e chega, depois Cuba e a mais recente Venezuela, exemplos vivos da vida em comuna que só funciona com facínoras no comando, que constituem os regimes mais crueis à superfície da terra. A prosperidade vem do sistema capitalista, como se prova por todo o planeta e o resto é apenas cultura marxista de baixa qualidade.
ResponderEliminarTodo este relambório, onde predomina o coletivismo tem os dias contados, amigo. Coreias do Norte há só uma e chega, depois Cuba e a mais recente Venezuela, exemplos vivos da vida em comuna que só funciona com facínoras no comando, que constituem os regimes mais crueis à superfície da terra. A prosperidade vem do sistema capitalista, como se prova por todo o planeta e o resto é apenas cultura marxista de baixa qualidade.
ResponderEliminarO capitalismo desintegra-se na primeira metade deste século (já se encontra aliás há 3/4 décadas nesse processo). O líder é claro os EUA, que são um país em dissolução ou à beira da guerra civil, onde basicamente existe uma minoria milionária e uma larga franja da população, sempre a aumentar, que vive de senhas de alimentação ou compra comida de cão para sobreviver (às vezes gato). Quase 40% encontram-se desempregados, a mesma % sofre com insegurança alimentar (i.e. vão para a cama com fome), 1 em cada 6 americanos a necessitar de senhas de alimentação, 16.8 milhões de crianças sem-abrigo, 8 em 10 americanos sem dinheiro para pagar uma despesa súbita de 200 dólares, etc, etc. Tudo estatísticas não oficiais. Para quem andasse minimamente informado, a eleição de Trump não causou espanto. Agora veio Trump. A seguir virá muito pior.
ResponderEliminarEsses dados são alarmantes e ausência de uma alternativa consistente ao sistema conduz ao afunilar fascista num Trump qualquer; ou melhor do seu ideólogo o Steve Bannon
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