quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Com Passos e Mestre, os  portugueses caminham na vida dando passos de mestre


Um tal Alexandre Miguel Mestre, seria decerto um mestre na arte da parvoíce política, se não deixasse transparecer a invulgar frontalidade que os pobres de espírito costumam apresentar. Aliás, no governo a que tão bem pertence, não faltam ocas cabeças cujo único mérito é a subserviência à troika e aos interesses do dono – os bancos.

Diz o homenzinho que um desempregado em Portugal deve sair do conforto do desemprego e emigrar para assim dignificar o nome de Portugal. Como todos sabem uma pessoa quando emigra, sai contente a cantar o hino nacional e na bagagem leva a bandeira da pátria como certificado de habilitações.

Se o Mestre advoga a exportação de talentos, revela (duvido que disso se tenha apercebido) que os tão cantados empresários portugueses não passam de uns inúteis, incapazes de aproveitar esses talentos. Na sua mioleira de mestre, ele ainda não descobriu o que significa capital humano e que este é a principal riqueza de um país.

Diz o homenzinho que o emigrante leva consigo o know-how do que Portugal sabe fazer bem.Não é assim. Ele leva naturalmente os seus conhecimentos, coisa que os patrões não lhe podem confiscar; o seu (e nosso) problema é que  os empresários lusos só sabem viver no alimentar da corrupção e num regresso à vigência de uma semi-escravtura

Na realidade melhor seria exportar os empresários que em média, na realidade portuguesa, têm menos habilitações do que os seus empregados (coisa que, em toda a Europa só em Portugal se verifica) e deixar cá os jovens e a sua pulsão de vida. Aliás há mesmo casos de recente sucesso com a exportação de empresários do mais fino quilate; Vara para Angola, Dias Loureiro para Cabo Verde, Vale e Azevedo para Londres.

Disse ainda o tal Mestre que os emigrantes “depois de conhecerem as boas práticas” no exterior (nas empresas portuguesas não é possível…) voltarão à pátria recheados de capital para inovar e empreender. Quem julgar que há milhões de emigrantes e seus descendentes que nunca voltaram a viver em Portugal fique desde já cheio de confiança. Agora com o Passos e o Mestre, devidamente teleguiados pela troika e pelo Ricardo Salgado, tudo vai ser diferente.

Vamos ver se o governo é coerente e favorece a emigração do Duarte Lima para o Brasil

Vejam aqui as imbecilidades do homem

http://www.ptjornal.com/201110313720/sociedade/membro-do-governo-incentiva-jovens-desempregados-a-optar-pela-emigracao.html

Se o próprio chefe do governo não tivesse um crânio tão limitado como o do seu secretário, este era liminarmente demitido

2/11/2011

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