Um tal Alexandre Miguel Mestre,
seria decerto um mestre na arte da parvoíce política, se não deixasse
transparecer a invulgar frontalidade que os pobres de espírito costumam apresentar.
Aliás, no governo a que tão bem pertence, não faltam ocas cabeças cujo único
mérito é a subserviência à troika e aos interesses do dono – os bancos.
Diz o homenzinho que um
desempregado em Portugal deve sair do conforto do desemprego e emigrar para
assim dignificar o nome de Portugal. Como todos sabem uma pessoa quando emigra,
sai contente a cantar o hino nacional e na bagagem leva a bandeira da pátria
como certificado de habilitações.
Se o Mestre advoga a exportação
de talentos, revela (duvido que disso se tenha apercebido) que os tão cantados
empresários portugueses não passam de uns inúteis, incapazes de aproveitar
esses talentos. Na sua mioleira de mestre, ele ainda não descobriu o que
significa capital humano e que este é a principal riqueza de um país.
Diz o homenzinho que o emigrante
leva consigo o know-how do que Portugal sabe fazer bem.Não é assim. Ele leva
naturalmente os seus conhecimentos, coisa que os patrões não lhe podem
confiscar; o seu (e nosso) problema é que
os empresários lusos só sabem viver no alimentar da corrupção e num
regresso à vigência de uma semi-escravtura
Na realidade melhor seria
exportar os empresários que em média, na realidade portuguesa, têm menos
habilitações do que os seus empregados (coisa que, em toda a Europa só em
Portugal se verifica) e deixar cá os jovens e a sua pulsão de vida. Aliás há
mesmo casos de recente sucesso com a exportação de empresários do mais fino
quilate; Vara para Angola, Dias Loureiro para Cabo Verde, Vale e Azevedo para
Londres.
Disse ainda o tal Mestre que os
emigrantes “depois de conhecerem as boas práticas” no exterior (nas empresas
portuguesas não é possível…) voltarão à pátria recheados de capital para inovar
e empreender. Quem julgar que há milhões de emigrantes e seus descendentes que
nunca voltaram a viver em Portugal fique desde já cheio de confiança. Agora com
o Passos e o Mestre, devidamente teleguiados pela troika e pelo Ricardo
Salgado, tudo vai ser diferente.
Vamos ver se o governo é coerente
e favorece a emigração do Duarte Lima para o Brasil
Vejam aqui as imbecilidades do homem
http://www.ptjornal.com/201110313720/sociedade/membro-do-governo-incentiva-jovens-desempregados-a-optar-pela-emigracao.html
Se o próprio chefe do governo não tivesse um crânio tão
limitado como o do seu secretário, este era liminarmente demitido
2/11/2011
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