Sumário
1 -Síntese de comparações eleitorais
2 - Idade Legal de Reforma em 2022
2.1 - Impacto na Idade Pessoal de Reforma
2.2 - Fator de sustentabilidade
3 - As coisas estranhas que acontecem nos domínios da casta bourbónica
4 - Steve Bannon é um fascista, ponto
5 - Racismo
6 - Costa e Marcelo tropeçam no covid
7 - A pouca valia do espetro partidário
8 - A espiral consumo/dívida
9 - A massificação na pequenez
10 - A mania das grandezas
11 - As taras religiosas
12 - Monóculos de visão noturna
13 - The show must go on!
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1 - Síntese de comparações eleitorais (milhares)
Votantes – 4261 (4737 em 2015) apesar da inclusão dos emigrantes
Marcelo - 2520 (2410 em 2015)
Area PS (Ana Gomes) - 536 (Nóvoa e M Belém 1257, em 2015)
Área BE (Marisa) – 163 (469 em 2015)
Área PC (Ferreira) – 179 (183 em 2015)
Área do ventureco - 493
Votos em candidatos – 4147 milhares (4635 em 2015)
Brancos e nulos – 87 milhares (102 em 2015)
2 - Idade Legal de Reforma em 2022
A idade legal de reforma tornou-se dependente da evolução da esperança de vida e, sem consideração pelos ganhos de produtividade que deveriam beneficiar os trabalhadores, dando-lhes mais tempo de vida fora da canga do Tripalium. Nada disso, os capitalistas aproveitam-se da maior longevidade para se apossarem dos trabalhadores durante mais anos. A aplicação desta filosofia esclavagista ficou plasmada em Portugal pela ação de dois patifes – Vieira da Silva, ex-ministro e Pedro Marques, ex-secretário de estado, agora no Parlamento Europeu a preparar o seu regresso e subir na hierarquia.
Aos 65 anos a esperança de vida passou de 19,49 anos em 2018, para os 19,61 anos em 2019 e, para os 19,69 em 2020. Assim, a fórmula de cálculo da idade legal de reforma passa de 66 anos e cinco meses que vigoraram entre 2019 e 2020 e dos 66 anos e seis meses que vigorarão para 2021, para os 66 anos e sete meses que vigorarão em 2022. Ora como para os mais novos, o trabalho tende a ser precário, sob o regime de subempreitada, de “independente” e, com intermitências de desemprego, aqueles aumentos, para além de cavalgarem sobre o tempo de velhice, tenderão a corresponder a pensões mais baixas.
O empobrecimento espreita, por uma ampla janela, as gerações mais novas, que tardam em se revoltar contra a aliança da classe política, mormente o partido-estado PS/PSD com o empresariato. Por outro lado, o dinheiro que a Segurança Social deveria cobrar aos patrões é subtraído, com tranquilidade por empresários-ladrões .
2.1 - Impacto na Idade Pessoal de Reforma
O que a idade legal de reforma garante é que, a partir do seu limiar, todos se poderão reformar sem penalizações na reforma. Quem se reformar antes estará em situação de reforma antecipada. Isto não quer dizer, contudo, que todos os que se reformem antes da idade legal de reforma sofram cortes na sua pensão. Já foi assim no passado mas desde que foi criado o conceito de idade pessoal de reforma cada caso passou a ser um caso. Cada pessoa pode ter uma idade pessoal de reforma distinta (idade a partir da qual se pode reformar sem penalizações) sendo que esta nunca pode ser superior à idade legal de reforma.
Naturalmente, se a idade legal de reforma aumenta, a idade pessoal de reforma também aumentará, pois é sobre a primeira que se calcula o impacto dos bónus associados aos anos de descontos para a Segurança Social que excedam os 40.
Já explicámos em artigos anteriores as particularidades da idade pessoal de reforma que prevê bonificações em meses de antecipação da idade da reforma para quem tem carreiras contributivas com duração superior a 40 anos.
A título de exemplo, à data em que escrevemos, cada ano de contribuições acima dos 40 anos de carreira confere um bónus de 4 meses na idade pessoal de reforma face à idade legal de reforma.
2.2 - Fator de sustentabilidade
Outra consequência associada é a de que, nos casos em que continua a aplicar-se, ao factor de sustentabilidade para quem pedir a reforma em 2021 será de 15,5% (tinha sido de 15,2% em 2020). Ou seja, quem pedir a reforma antecipada em 2021 poderá ser penalizado em 15,5% à cabeça face ao valor que receberia caso não recorresse à reforma antecipada. Note-se contudo o que se escreveu acima sobre a idade mínima a que se pode reformar sem penalizações. Como é evidente, para estes trabalhadores, este factor de sustentabilidade não se aplicará.
Note-se também que poder-se-ão aplicar outras penalizações (como 0,5% por cada mês a menos face à idade legal de reforma) ou mesmo bonificações (por cada ano completo de contribuições a mais além da idade de reforma sem penalizações), tudo dependerá da carreira contributiva de cada um.
(em itálico texto do jornal Economia e Finanças)
3. As coisas estranhas que acontecem nos domínios da casta bourbónica
O Bourbón sénior, rei sem mérito nem legitimidade, está envolvido em tráfico de influências e corrupção (65 milhões que amealhou) e vive confortável nos Emiratos Árabes Unidos – um refúgio de ricos e respeitados parasitas, certamente bem rodeado de odaliscas e… caixas de viagra...
Joaquin Torra, presidente do governo da Catalunha não retirou de edifícios públicos do seu país, faixas de apoio aos presos políticos catalães condenados pelo governo tutelado pelo Bourbón junior. E, a juizaria de topo do estado espanhol, fazendo jus do seu mal disfarçado franquismo, pune o Torra com uma suspensão de ano e meio do exercício do cargo.
O governo de Madrid, de coligação PSOE/Podemos encolheu os ombros e abrigou-se à sombra da monarquia e da juizaria.
4 - Steve Bannon é um fascista, ponto
A utilização do termo "fascista" costuma ser pouco utilizada uma vez que se pretende apresentar classes políticas de tipos educados, práticos e pouco ideologizados, focados no business e nos “mercados” mesmo quando resvalam na direção do autoritarismo, da corrupção e da imbecilidade.
Até mesmo nas folclóricas "esquerdas" portuguesas, os termos fascismo e fascistas são coisas de pouco uso, para não ferir a sensibilidade e o merecido respeito para com as vetustas paredes de S. Bento e o brilho intelectual que emana dos frequentadores. Coisas do antigamente; e, certamente, ainda não perceberam que o sucesso do ventureco é o espelho do bolor político das chamadas esquerdas.
Paulo Portas costumava dizer que "temos de ajudar os empresários porque são eles que criam os empregos". Numa visão bíblica, Deus terá criado os empresários para gerir o planeta e, depois inventou os trabalhadores para os servirem à mesa.
Bannon foi preso no iate de um empresário chinês amigo, onde certamente lhe caberia ... a lavagem do convés. E. claro que não foi preso por trabalho ilegal, nem pelo desvio de uns tijolos para a construção do muro do Trump por onde se infiltram uns tais "latinos" pobres e perseguidos; um qualificativo estúpido, para muitos que nem têm ancestrais europeus, embora falem castelhano.
Bannon, andou pela Europa a estabelecer as bases para uma central fascista onde confraternizariam o AfD, o Salvini, o Vlaams Belang, o Wilders, o Abascal do Vox que tresanda a franquismo e, imaginem... esqueceu-se do luso ventureco!
Bannon chegou a conselheiro de Trump que, para além de negócios e mulheres, não sabe nada de nada; depois, passou a centrar-se na família, mais precisamente no genro Jared Kushner que, como racista e fascista se deve rever no Houston Chamberlain, conselheiro próximo de Hitler, mormente para questões de "raça".
Cada seita fascista tem os seus inimigos de estimação. Bannon, os latinos e Kushner, os semitas árabes ou islâmicos (excepto se... ricos monarcas do Golfo).
Entretanto, Trump, enquanto fazia as malas, deu-lhe uma mercê e libertou o energúmeno que, entretanto se terá abastecido com uns milhões para uma boa vida.
5 – Racismo
A escravatura foi praticada em toda a parte; era o destino dado aos inimigos vencidos e aos falidos, uma vez que rareavam tecnologias para substituir o trabalho mais penoso. E a cor da pele humana era tão importante para o trabalho como a cor dos burros. O racismo é coisa mais moderna.
Por exemplo, os romanos não eram racistas, que o diga Marco António quando conheceu Cleópatra, acabadinha de se banhar em leite de burra. Chegavam a Roma pessoas dos mais variadas cores, proveniências, hábitos... e os romanos aceitavam-nos com naturalidade.
O racismo, terá começado de modo transitório na Sicília no tempo do reino normando; mas, como este durou pouco, a experiência não frutificou... ali.
Mas frutificou na Península Ibérica dos reinos cristãos e teve como destinatários, judeus, muçulmanos, moçárabes, no seguimento da guerra secular contra os reinos do Sul, de cultura muçulmana e onde as pessoas de outros créditos viviam em paz.
Por volta de 1560, o rei de Espanha (Granada havia sido dominada), por zelo religioso e falta de dinheiro, decidiu acabar com os heréticos e iniciou a conversão forçada que, tinha como alternativa, a mudança de ares, para o norte de África, para o império turco ou para os civilizados (e cristãos) Países Baixos, por parte dos judeus. Em muitas situações eram obrigados a deixar para trás os filhos menores ... tenros objetos de evangelização.
A plebe instada pelo clero vomitava ódio aos anticristos e, pelo contrário, a nobreza achava isso mal, porque os judeus e os muçulmanos eram os melhores artífices (ferreiros, cordoeiros...) e os que melhor conheciam as técnicas agrícolas. Mesmo que confinados em guetos, com acesso aos seus próprios templos.
Perante essa perseguição validada por um papa espanhol ... a pedido do rei de Espanha… os que podiam procuravam outras paragens para viver, excepto quando assaltados no Mediterrâneo por piratas que roubavam e vendiam os cativos como escravos.
Até os ditos cristãos-novos, por definição papal, eram tomados como de "sangue impuro" mesmo que os convertidos tivessem sido os seus pais ou avós; teriam adoptado, em Portugal, certos apelidos ligados a árvores, como Carvalho, Pereira, Figueira…
No século XVIII, um primeiro-ministro de mente aberta decidiu industrializar Portugal e contratou dois cristãos-novos endinheirados e sabedores da tecelagem para criarem uma fábrica na serra da Estrela, onde a lã abundava mas, tratada de modo artesanal. A populaça ameaçada pela concorrência – açulada pelo clero, agiu de modo "adequado" para que os contratados abandonassem o projeto. Isso de ter sangue impuro era (e é, sob outras formas) uma coisa muito ... chata...
Mas, claro... os portugueses não são racistas... até mesmo a venturosa besta e seus afins.
6 - Costa e Marcelo tropeçam no covid
É evidente que o binómio Costa-Marcelo e as suas centúrias perderam o pé mas, acautelam-se para que as vacinas não faltem às estirpes mais elevadas da classe política. Não se compagina a hipótese da orfandade do povo!
Depois de vários confinamentos, com a populaça restrita ao seu concelho de residência; de gerarem 1.5 M de layoffs; de fecharem escolas, restaurantes, tascas e postigos; de mobilizarem polícias para fiscalizar estradas, cruzamentos e azinhagas, os casos de covid vão surgindo e crescendo; com a empenhada colaboração dos imbecis que confraternizaram à beira-mar ou, encafuados em lugares fechados com a cerveja a escorrer.
Tendo Portugal um lugar cimeiro no número de polícias por 100000 habitantes, o governo poderia aproveitar e colocar um em cada esquina para controlar os potenciais infetados; aumentavam assim a “produtividade” de cada um.
Costa e o fabuloso Marcelo perderam o pé. Afinal, não há condições para atrair turistas como aconteceu quando da prova automóvel em Portimão, em outubro. E Portugal, está em vias de ultrapassar a Suécia que, quanto a infetados e mortos, era o patinho feio da UE.
Tudo pôde fechar, todos tiveram de ficar confinados e aprisionados, excepto para a participação na romaria eleitoral de 24 de Janeiro, que acabou por reconduzir Marcelo no cargo mais inútil da República[1]. Claro, que a oligarquia tinha de mostrar o seu poder, de exibir os seus rituais, permitir um excepcional passeio dominical à plebe e, arrostar com o descrédito de uma abstenção de 55.2% (incluindo os votos anulados e em branco), com o PR “de todos os portugueses” a ter uma representatividade falsa e ridícula (27.2%), para ostentar esse rótulo.
7 - A pouca valia do espectro partidário
Os nomes dos partidos são apenas siglas adocicadas geradas no pos-25A, na sua maioria. Então, todos tinham de apresentar credenciais de esquerda.
Vejamos. O PCP, apesar do nome, alinhava com o capitalismo de estado, soviético. Com a queda da URSS passou a um partido nacionalista e de protesto… verbal, para além das procissões rituais na Avenida.
O PS , nas manifestações, em 1975, gritava (riam-se…) “partido socialista, partido marxista”!! Bem, mais recentemente (no tempo do Sócrates), em artigo no Diário de Notícias, o André Freire (que andará (?) nas orlas do PS) dizia que aquele partido era o mais á direita da IS; e, a concorrência deveria ser feroz para tal galardão.
O PPD passou a PSD no âmbito de uma tentativa (falhada) de ingressar na IS, o que tinha o óbvio desacordo do PS que foi montado com o dinheiro do SPD, via Fundação Frederich Ebert, que viria a financiar e formar quadros dessa coisa chamada UGT. Sá Carneiro pretendia cavalgar a onda que todos os tugas andavam montando, a caminhada para o socialismo.
E, até o CDS sob o olhar arguto do Amaro da Costa (o Freitas sempre pareceu pouco hábil, pouco dotado politicamente), na altura do 11 de Março e das nacionalizações chegou a apontar para a construção de … uma sociedade sem classes!! E agora é apenas o grupo de um Chicão qualquer.
Claro que hoje, na paz de cemitério que se vive em Portugal, só perturbada pelo mau folclore na AR e na TV, falar de esquerda quanto ao espectro partidário, como aliás para o cenário europeu, só com muito boa vontade ou ignorância.
8 - A espiral consumo/dívida
Não há solução nenhuma sem alterações profundas no quadro da produção de bens e serviços; sem a constituição de uma economia baseada na satisfação das necessidades das pessoas, gerida por estas e não por classes políticas e banqueiros.
A economia global baseia-se numa cadeia consumo/dívida como convém ao parasitário sistema financeiro; e não há nenhuma solução ambiental sem se tocar nas causas de fundo, sem romper o predomínio do sistema financeiro e dos seus serventuários, nos governos.
Enquanto isso não acontecer, os povos vão sendo entretidos com dados da contabilidade macabra sobre mortos, infetados, recuperados, máscaras, gel, confinamentos, distanciamentos sociais, etc... à espera que os coronavírus recolham às suas bases ancestrais, depois de corresponderem, emigrando para sobreviverem, aos maus tratos que os humanos dão/deram aos seus habitats.
9 - A massificação na pequenez (27/6/2020)
Felizmente que há um governo que se encarrega de zelar por nós; mas, como pai tirano, preparado para nos punir, se desobedecermos.
Em suma, esse pai quer todos em casa, fechados, com escapadelas ao supermercado, devidamente açaimados e, com regresso rápido para ver alguém “responsável” debitar na tv – a fonte informativa dos pobres - os últimos números, os últimos mortos, algures; e, nos fazer pequeninos, indefesos mas confiantes que “eles” estão totalmente dedicados à prática do bem-comum.
Tudo será diferente com o vírus e no pós-vírus. Ficaremos mais unidos, sobretudo se desempregados ou em layoff já que são coisas parecidas. A classe política não sofrerá essa situação, evidentemente, é o escol da nação!
Unidos sim, mas sem manifestações humanas de afeto, desconfiados, enluvados, com cumprimentos pelo toque de cotovelos, como decepados, sem contactos que não pelo écran; claro que não se diz que a tv é o maior tóxico e, com a maior difusão de sempre. E a Zoom tornou-se um caso espetacular de valorização do capital investido.
O que nos vale é vermos os nossos dirigentes, também açaimados, a circular por aí a distribuir milhões pelos chamados empresários e com ar grave a referir a última vaga de “casos suspeitos”. E, na sua ignorância, até colocaram a Azambuja na Área Metropolitana de Lisboa… a que não pertence.
10 - A mania das grandezas (2/3/2020)
A bolha turística não é eterna. Mais importante e, melhor do ponto de vista ambiental seria uma rede ferroviária decente e com ligação rápida com a Espanha e o resto da Europa. Fica por saber quanto estará a Vinci a meter no cofre do PS e de alguns dos seus gauleiters; e não será pouco. Essa rede ferroviária serviria também para aliviar o fluxo de camiões com percursos de longa distância, com um lastro poluente muito superior ao caminho-de-ferro.
O mesmo pendor para o investimento físico vê-se na área portuária. Num país periférico, o tráfego portuário terá sempre um hinterland curto; conhecemos em tempos um presidente do porto de Lisboa que queria fazer concorrência a... Roterdão!! … O grave da afirmação é que não estava bêbedo!
Por outro lado, parece haver quem queira fazer acreditar que Espanha irá preferir Sines a Algeciras ou Valência. Dragar Setúbal para quê? Há um porto bem apetrechado a sul (Sines) para os granéis e com capacidade para acolher contentores, dado que Lisboa está entupida. Os singapuranos já estão em Sines há alguns anos, para operações de transhipment e, bastaria uma ligação ferroviária decente de Sines para norte.
As empresas do betão adoram infraestruturas e sempre tiveram boas e oleadas relações, nomeadamente com o partido-estado PS/PSD, cuja separação formal só serve para gerar uma falsa ideia de alternância, quando na realidade esse partido-estado está para o atual regime pos-fascista como a União Nacional estava para o regime fascista. Estes dois regimes diferem sobretudo porque, atualmente, não há pide e a inclusão na UE impede um regime fascizante. De resto, o empobrecimento relativo, o baixo índice de instrução e a emigração são comuns aos regimes - o fascista e o pos-fascista, separados pelo 25 de Abril.
11 - As taras religiosas
As taras religiosas desde sempre foram de argumento para estabelecer domínio sobre outrem. E os ateus sempre estiveram entre as vítimas de todas elas. E, em casos recentes, também iluminados nacionalistas auto-ungidos como superiores aos outros agiram de igual modo; veja-se o caso dos nazis. Curiosamente, há séculos que no Médio Oriente há diversidade religiosa; por exemplo, no Irão xiita qualquer um pode designar-se ateu e há igrejas de outras confissões. Na Península Ibérica, judeus, muçulmanos e moçárabes, foram perseguidos, espoliados e expulsos no século XVI, não sobrando ninguém, para amostra.
A primeira coletividade defensora do ateísmo surgiu na Índia. Pessoa das nossas relações, ainda muito jovem mas dando aulas a jovens com poucos anos a menos que ele, numa conversa privada com um grupo de alunas, disse-se ateu, o que provocou algum espanto entre as raparigas. Elas acharam isso tão estranho (vivia-se no fascismo) que terão falado nisso ao padre da escola que... se foi queixar ao diretor e que, por acaso... era da União Nacional, um género de partido fascista, na paróquia lusa dos anos 60; e, intimado a não falar dessas coisas com as alunas.
No século XVIII um padre numa aldeia francesa de nome Meslier nas suas cogitações sobre os textos sagrados dos cristãos concluiu que era tudo parvoíces e sentiu-se ateu. Em segredo, escreveu um livro que entregou a um notário, para que o editasse após a morte do Meslier. E assim aconteceu. Claro que houve escândalo em França, o livro foi apreendido embora já havia chegado ao exterior; e Catarina II da Rússia mandou uma equipa a França para arranjar o livro
12 - Monóculos de visão noturna (07/08/2020)
Qualquer um facilmente discorre que a tropa para pouco ou nada serve. Uns navios-patrulha das áreas marítimas no âmbito de uma guarda costeira; e, se somarmos aviões e gente para incorporar a proteção civil temos tudo para dar utilidade à instituição. Tudo o mais é desperdício, equipamentos em segunda-mão, impostos pelos EUA, pela NATO ou pelo Pentágono… com alguns “empresários” a mediar.
Nada justifica umas FA's em Pt. Mais, o que justifica uma tropa ter mais oficiais que soldados? E, porque temos de pagar por mercenários às ordens da NATO, no Afeganistão ou no Sahel?
E o erário público tem de pagar € 8.3 M em óculos de visão noturna! É um novo entretenimento? Talvez dê para ver, de noite, os linces no vale do Guadiana! Ou proceder a uma contagem de gambuzinos!
Há uns anos atrás foi a burla dos submarinos, num processo em que houve corruptores mas nenhum corrupto; uma inovação! Mais recentemente foi a prisão de uma vasta quadrilha que atingiu quadros da tropa, incluindo um general,
13 - The show must go on! (5/11/2020)
Trump encheu o palco até ao fim, com as mentiras e ameaças que tanto agradam à América evangélica, do Bible Belt e aos latinos católicos que servem a América rica, sobretudo na Florida.
Nada há ali de democrático. Os candidatos ou são ricos ou, financiados por ricos que, por essa via determinam a política americana.
A industria de armamento seja com quem for, só tem de vender armas pelo mundo, com ou sem guerra ou, intra-muros, aos valentões do gatilho. E, manter cerca de 1000 bases espalhadas pelo mundo, incluindo na Europa, onde não há coragem para fechar essa relíquia da guerra fria, a NATO.
O grande triunfo estratégico de Trump não é dele mas do querido genro, sionista, que conseguiu isolar e futuramente esmagar os palestinianos, com a indiferença dos sultões do Golfo e da Europa, entretida com a incapacidade de fazer face à peste e com o embrulho do Brexit.
Qual será o futuro de uma estrela como o Boris, com o afastamento do seu suporte político, o Trump?
Sendo Biden um frouxo rico e, para mais com marcas de senilidade, não é de admirar que Kamala Harris venha a subir ao topo provavelmente porque é
mulher e muito ligada ao big business.
Quem
ganha em toda a linha, nesta conjuntura política, quem será?
O Xi !!! … um balde de plástico a quem adivinhou!
Este e outros textos em:
http://grazia-tanta.blogspot.com/
http://www.slideshare.net/durgarrai/documents
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