Jovem morre no Dia da Defesa Nacional
COMUNICADO
As
habituais brincadeiras guerreiras das forças armadas tiveram um efeito nefasto;
a morte da jovem Ana Rita, obrigada a participar naqueles jogos, levados a cabo
num tal regimento de artilharia nº 5, em Vila Nova de Gaia, para justificar uma
instituição cara e inútil.
Em
cada dia que passa os portugueses arcam com € 10.4 M de custos com a
instituição militar e com as fantasias que aquela inventa para justificar a
ocupação de umas dezenas de milhar de indivíduos e as mordomias dos seus generais e almirantes
sentados. Custa a perceber que num quartel de artilharia seja necessário andar
pendurado numa corda a seis metros do solo; uma manifestação infantil de
valentia e coragem.
Para
mais, a inserção de raparigas não é uma manifestação saudável de promoção da
igualdade entre os géneros; mas antes um sintoma de alargamento do perímetro da
lógica militarista, que é como quem diz, um recuo civilizacional.
Quando
em dezenas de cidades da Europa, muitos milhares de pessoas lutam por um mundo
de justiça, de paz e contra a violência, num quartel em Portugal morre-se
estupidamente no âmbito de uma ação de propaganda da necessidade de violência,
A
PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO exorta:
a) os movimentos sociais
b) os partidos políticos concorrentes às
eleições do próximo dia 5
para
que manifestem a exigência:
- Da extinção das comemorações do Dia da Defesa Nacional - que, de facto, duram quase o ano todo – nomeadamente na parte respeitante à obrigatoriedade dos jovens nele participarem;
- Da cessação da participação de todas as intervenções das forças armadas em ações de guerra no estrangeiro e que custarão em 2011, € 75 M;
- Da redução drástica dos gastos militares no âmbito das medidas de diminuição do deficit público.
20 de Maio de 2011
PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO
http://antinatoportugal.wordpress.com/
antinatoportugal@gmail.com
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